Apesar de um crescimento médio anual nas exportações de 8,5% desde 2015, o comércio entre as regiões africanas permanece baixo em comparação com outras zonas do mundo, de acordo com o Relatório sobre Perspetivas Económicas em África 2016 (The Africa Economic Outlook Report 2016) (1). O comércio intrarregional representava 16% de todo o comércio africano em 2014 - estimulado, principalmente, pelos produtos manufaturados, que representavam 60% de todo o comércio regional (2).

Concordando com as conclusões do relatório que salientam que o potencial do comércio intra-africano ainda não atingiu o seu auge, Hennie Heymans, o Diretor-Geral da DHL Express da África Subsaariana (www.dpDHL.com), afirma que “Existem várias oportunidades para aumentar o comércio intrarregional, especialmente em consonância com o Acordo de Comércio Livre Tripartido. Se usado corretamente, este acordo poderá impulsionar significativamente o crescimento económico na região.”

O relatório também prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) de grandes cidades da África Subsaariana, incluindo Joanesburgo, Cidade do Cabo, Lagos e Luanda, deverão aumentar, citando a qualidade da infraestrutura e logística como os principais fatores de contributo. “Estas conclusões demonstram o papel importante que uma logística eficiente desempenha no impulsionamento do crescimento económico do país, permitindo o comércio”, afirma Heymans.

Heymans também salienta que se o comércio intrarregional em África está a ser impulsionado, é crucial implementar infraestruturas de logística eficazes para facilitar a circulação de mercadorias entre fronteiras e por sua vez reduzir o custo e o tempo do comércio.

Para países que procuram impulsionar o comércio inter-regional, Heymans partilha que é fundamental considerar o tempo e os custos associados ao transporte de mercadorias. “É importante ter uma abordagem holística quando se trata de gerir o risco da cadeia de abastecimento, a fim de se alcançar maior visibilidade, flexibilidade e controlo. As empresas em África estão sob uma pressão cada vez maior para se manterem competitivas no atual clima económico, a nível local e global e, por vezes, não conseguem construir cadeias de abastecimento resilientes.”

Segundo Heymans, tomar decisões estratégicas para terceirizar a logística pode proporcionar um contributo significativo para a rentabilidade de um negócio. “Certifique-se sempre de que tem os parceiros certos que compreendem a economia global e, mais importante, a complexidade de fazer negócios em cada país africano individual. Não é uma abordagem unificada", afirmou.

"Com uma classe média com um dos maiores crescimentos a nível mundial, África é um mercado cativo, com imensos consumidores que procuram variedade e fácil acesso a bens. O mercado já lá está, trata-se de obter os bens certos, para as pessoas certas, no momento certo. Com operações em 51 mercados na África Subsariana, prestando serviço a 40 000 clientes, a entrega eficiente é um fator importante para a DHL. Com os nossos investimentos estratégicos em tecnologia e pontos de contacto de retalho em toda a região, procuramos aproveitar o elevado potencial de África, para assegurar que os cidadãos e as empresas têm acesso às oportunidades e serviços disponíveis na região", concluiu Heymans.